Os Discípulos de Kadu

Eu nasci e já era amada pelos meus pais. Cresci os amando, a eles, a minha irma, aos meus padrinhos e alguns primos.
Depois vieram os amiguinhos da escola. Meu círculo social aumentou e eu já tinha algum afeto por outrs parentes mais distantes e vizinhos.
Conforme eu fui crescendo e criando um senso crítico, comecei a gostar das pessoas de formas diferenciadas, fui enxergando as suas falhas e virtudes e isto foi modificando o que eu sentia por elas.
Do meu primeiro amor platônico eu nem lembro que fui apaixonada, dizem alguns primos que com 2 anos de idade eu era perdidamente apaixonada por um amiguinho do meu primo, mas disto eu não lembro. Passei toda minha infância escolar apaixonada por um garoto, amigo de infância, que quando se aproximou de mim na minha pré-adolescência eu, por consciência e convicções, fugi (acho que foi minha primeira frustração amorosa).
Na minha adolescência eu aprendi de verdade o que é amor de amizade. Desde lá eu tenho amigos(as) que eu amo e guardo no coração, os de longe e os de perto. Amizade é uma coisa que a gente cultiva, não adianta só plantar com semente boa, não... Muito obrigada meus amigos, simplesmente por sê-los.
Dos meus namorados... bem, eu poderia dizer que entre longos e curtos eu já namorei bastante... Poucas vezes eu achei que amei, das duas vezes eu só tinha razão em uma. E hoje eu concluo que o amor não acaba, ele se transforma ou incuba. O que será deste amor um dia eu não posso dizer, não sei. Hoje ele é só saudade.
Ouvi uma frase esta semana que talvez seja verdade, e tomara que seja: "Se um relacionamento acabou é porque o seu grande amor ainda não chegou". Bem chavão, mas me deixou pensando...