domingo, setembro 03, 2006

Afinal, Plutão é ou não um Planeta?


Há poucos dias a União Internacional dos Astrônomos decidiu em uma assembléia geral, contando com 2.500 pessoas, colocar Plutão na nova categoria dos ?planetas anões?. Desde então, curiosos e admiradores deste formidável saber oracular que é a Astrologia se voltaram para os astrólogos, perguntando: ?e agora, como fica??.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar o fato de que dentro da própria comunidade astronômica a decisão foi considerada polêmica. Apenas 4% dos cientistas encontravam-se presentes e o já chamado ?rebaixamento de Plutão?, encontra forte resistência em setores significativos do meio científico. Plutão localiza-se no Cinturão de Kuiper, onde recentemente foram descobertos outros ?planetas anões? como Sedna e Xena. Para os apoiadores da decisão da UIA, se Plutão continuasse a ser considerado um planeta em breve teríamos o dobro de planetas no Sistema Solar, o que criaria uma grande confusão.
Do ponto de vista astrológico temos, dentro do Sistema Solar, vários subsistemas. Um seria composto pelos astros e planetas visíveis a olho nu, de Sol a Saturno. Outro subsistema, mais distante de nós, seria o que vai do asteróide Quíron até Netuno. A partir de Plutão, já no Cinturão de Kuiper, teríamos o terceiro subsistema. A Astrologia costuma trabalhar com estes subsistemas de forma diferenciada. Dentro do primeiro subsistema, a seqüência de astros e planetas que vai do Sol a Marte representa os instintos, as virtudes e os defeitos mais inerentes ao ser humano, perceptíveis de forma bastante nítida entre as pessoas quando relacionam-se. Ainda no primeiro subsistema, Júpiter, Saturno e os demais asteróides próximos simbolizariam o modo como os seres humanos põem esses mesmos instintos, virtudes e defeitos na construção dos seus meios de vida, forjando uma biografia.
De Quíron a Netuno, passando por Urano, teríamos um subsistema que já não nos é mais visível a olho nu. Seus significados são mais amplos do ponto de vista conceitual (porque não são ?aparentes?), seu alcance é coletivo e, em certo sentido, histórico. É neste subsistema que estão os elementos para analisarmos a sensibilidade e a consciência social dos indivíduos em relação à época em que vivem. Com Plutão e os demais astros do sistema seguinte ingressamos numa esfera de simbolismos mais sutis, associados ao inconsciente pessoal e coletivo, onde forças ?invisíveis? atuam de modo subterrâneo e aparentemente inatingível. Certamente, com a exploração mais detalhada do Cinturão de Kuiper, emergirá um novo olhar sobre o Sistema Solar e, por extensão, sobre a própria humanidade.
Mas, enfim, o que muda na Astrologia?
Ao contrário dos astrônomos, os astrólogos foram unânimes: a eficácia de Plutão na análise dos mapas está mais do que comprovada e a mudança ocorrida na classificação astronômica não altera em nada a sua importância. Curiosamente, o mito de Plutão está associado ao deus grego Hades, senhor dos infernos. Simbolicamente, a perda do status de ?planeta? significa que os astrônomos jogaram Plutão no limbo... mas não seria esta justamente a hora da humanidade olhar para os seus próprios crimes e pecados em vez de varrer Plutão para debaixo do tapete?

Comments:
de onde veio o texto??
 
A verdade eh que no meu coracao Plutao sempre serah um planeta...:D
 
Prefiro não comentar...
 
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